A Ascensão dos Comitês na Governança Corporativa e Seu Impacto nas Empresas

Com o crescimento pela busca de uma gestão empresarial mais transparente, a governança corporativa tem emergido como a resposta necessária para fortalecer as estruturas organizacionais dentro das empresas. Nesse cenário, os comitês desempenham um papel fundamental, contribuindo de maneira única para diversos aspectos-chave do ambiente corporativo.

À medida que a governança avança, observamos a presença de comitês, moldados de acordo com as necessidades particulares de cada empresa. Os comitês são fóruns de assessoramento ao Conselho de Administração ou Conselho Consultivo que possibilitam agilidade, eficiência e aprofundamento dos temas na condução de suas atribuições. Exemplos desses comitês são: Comitê de Finanças, Comitê de Auditoria, Comitê de Pessoas e/ou Cultura, Comitê de Ética e Compliance, Comitê de Estratégia e Inovação, Comitê de Novos Negócios, entre outros.

Dessa forma, cada organização visará a atuação e o papel dos comitês de acordo com o cenário da sua empresa, alinhando assim a sua atuação com os objetivos estratégicos, para que se seja possível identificar oportunidades e, se possível, se antecipar na atuação das necessidades de mercado.

A estrutura desses comitês pode ser composta por um grupo de profissionais com as mais variadas formações e atuações conectadas à finalidade do comitê, sendo eles membros ou não do Conselho. Executivos da companhia podem ser convidados a participar das reuniões a depender da pauta, de acordo com as boas práticas não é recomendado tê-los como membros efetivos.

Assim, em consenso, os comitês direcionam, recomendam execuções de iniciativas sobre o tema específico proposto. Dessa forma, eles devem trabalhar em conjunto visando sempre potencializar o crescimento da companhia.

Os comitês de governança corporativa no Brasil representam uma resposta proativa às exigências do ambiente de negócios. Sua presença é importante não apenas para o fortalecimento da governança, mas também para agregar valor ao negócio, promovendo sustentabilidade, responsabilidade e prosperidade a longo prazo.

Uma motivação para implantar um comitê surge da necessidade do conselho em aprofundar um tema estratégico, que não é possível ser discutido em sua plenitude durante as reuniões. São as pautas relevantes que necessitam de um olhar especialista e aprofundado para o melhor direcionamento.

Por isso, os comitês de assessoramento solidificam a base para o sucesso das empresas e se mostram uma boa resposta ao alcance dos objetivos estratégicos dentro do dinâmico cenário do mercado.


 

POR JÚLIA OLIVEIRA E ALICE RÊGO BARROS
CONSULTORAS DA VALOR | GESTÃO E GOVERNANÇA

Valor Gestão e Governança